Contra o Bahia, o Coritiba entrou em campo com um meio-campo diferente do habitual. Sem os lesionados Tcheco e Donizete e com a suspensão automática de Léo Gago, o técnico Marcelo Oliveira foi obrigado a resgatar o volante Gil, que em algumas partidas não era nem relacionado.
O próprio treinador alviverde confessou, em entrevista coletiva após o jogo, que ficou um pouco preocupado com o ritmo de jogo de Gil, mas no final das contas se mostrou surpreso com a evolução do segundo volante coxa-branca, que começou a partida de forma tímida, mas com o passar do tempo foi se soltando, até mesmo arriscando alguns chutes de fora da área.
- A minha preocupação com o Gil era mais pela parte física, porque ele não vem jogando normalmente e faria uma função de armar o time e defender. Achei que ele superou bem isso. Marcou, apareceu no jogo e tentou chutes, alguns precipitados. É um jogador que pode ser útil, pois tem uma boa técnica e treina bem - avalia Oliveira.
A importância da presença de Gil foi notada quando o lateral-direito Jonas pediu para ser substituído. Sem contar com Maranhão no banco de reservas, o treinador transferiu Gil para o lado direito e colocou Davi como segundo volante.
Para o atleta, foi um bom jogo para mostrar que ele está na briga por uma vaga no time, apesar da forte concorrência existente dentro da meia cancha alviverde.
- Claro que a gente não queria esse resultado. Fiz o meu melhor possível, fiquei um tempo parado, mas deu para suprir bem essa necessidade. Eu tenho só a agradecer o Marcelo, pois eu sei que a gente tem uma concorrência muito forte ali no meio-campo, com jogadores de qualidade. A oportunidade veio e pude mostrar o meu trabalho e estou para ajudar a equipe.
Com o retorno de Léo Gago, Gil deve voltar para a rotina do banco de reservas, na partida contra o São Paulo, domingo que vem, às 16h (de Brasília). O Coxa está em 11º lugar, com 41 pontos somados.








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