O empate heroico do Atlético-GO contra o Palmeiras, no último domingo, levantou uma questão importante para os próximos jogos da equipe no Campeonato Brasileiro. Como disse o próprio técnico, Hélio dos Anjos, os jogadores rubro-negros precisaram se ‘multiplicar’ em campo, já que o time teve dois jogadores expulsos. Mas será que o comportamento do próprio treinador à beira do gramado não deixa os atletas mais nervosos em campo? O goleiro e capitão Márcio acredita que não.
- Hélio dos Anjos é um técnico bastante participativo, só isso. Ele sente muito o jogo, mas não atrapalha. A questão é que o futebol altera o emocional das pessoas. Nem sempre é possível se controlar. Quando um companheiro é expulso, nós temos que correr por ele também - diz.
Diante do Palmeiras, o zagueiro Anderson foi expulso no fim do primeiro tempo após receber o segundo cartão amarelo. Já o meia Vítor Júnior recebeu o cartão vermelho após reclamar de forma acintosa do árbitro Francisco Carlos Nascimento. Segundo Márcio, Vítor Júnior pediu desculpas aos demais companheiros pela expulsão.
- Ele pediu desculpas, mas acho que nem era necessário. Essas coisas acontecem no futebol. Quando um companheiro erra, o outro tem que estar lá para ajudá-lo. Foi isso que fizemos em campo. Corremos não só pela torcida e por nós mesmos, mas também para nossos companheiros que foram expulsos - Anderson e Vítor Júnior - afirma Márcio.
O Atlético-GO é um dos times mais disciplinados do Campeonato Brasileiro. Em 26 rodadas, a equipe teve somente três cartões vermelhos. O zagueiro Gilson, por exemplo, jogou 23 paridas seguidas até ser suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Gilson está machucado e deve retornar aos gramados no dia 9 de outubro. Como Anderson está suspenso, a zaga rubro-negra no jogo do próximo domingo, contra o Botafogo, deve ser formada por Leonardo e Paulo Henrique.
Defesas difíceis
Márcio foi personagem fundamental para que o Atlétco-GO conquistasse o empate diante do Palmeiras. Mesmo com dois jogadores a menos em boa parte do segundo tempo, o Dragão cresceu na partida e chegou à igualdade com gol de Thiago Feltri. Porém, o goleiro rubro-negro praticou grandes defesas, inclusive no último lance do jogo em chute de Maikon Leite.
 É difícil falar sobre isso. Existem defesas técnicas, de sorte, de arrojo e de coragem. Acho que a última defesa foi de coragem. Tive a felicidade de evitar o gol naquele momento. Mas é complicado dizer qual foi a defesa mais complicada - comenta Márcio.
No próximo domingo, o Dragão volta a jogar em Goiânia. A equipe recebe o Botafogo, às 18h, no Serra Dourada. Márcio aproveitou o empate heroico diante do Palmeiras para convocar a torcida rubro-negra.
- Quando a gente consegue um grande resultado, tenho certeza que o torcedor sai do estádio feliz. Eu olho para as arquibancadas, principalmente quando a bola está muito longe de mim. Notei que nossa torcida era maioria. Gostaria que convidar a todos para o jogo contra o Botafogo, inclusive aqueles que torcem para outros times. Quem quiser adotar o Atlético-GO como segundo time do coração também será bem-vindo - conclui o capitão rubro-negro.







0 comentários:
Postar um comentário